Grito teu nome em silêncio,
Não há um mísero eco.
Só o vento me ouve,
Ainda assim...
Nada responde,
É apenas um estúpido cupido,
Que sequer pode convencer-te
A sair dessa esquizofrênica carapuça.
Por isso, rendo-me aos abraços
Da minha fantasia desbotada,
Fecho os olhos e apenas sonho.
Vejo brumas, dou meia-volta no tempo..
Ah! Tudo estava escrito
Nas estrelas daquela noite.
Mas, preso no elogio da cegueira,
Não li o que teus olhos me diziam.
Teu desprezo me consome,
Corrói minhas entranhas,
Devasta, denigre e me humilha.
Sei...são delírios (teus) em forma de loucura
Não podes ou tem medo de enfrentá-los,
Preferes a ambiguidade da dúvida,
Tão frágeis são tuas certezas
E quase nada tuas convicções.
(SP, fev/15)
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