sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mestre Anacleto

Inquieto
Tanto quanto
Discreto

Concreto
Direto e reto
Ereto!

Repleto
Nem sempre
Completo

Correto
Não um grande
Intelecto

É Anacleto
Com seu dialeto
E o velho amuleto

Balança o esqueleto
Pede respeito
Sobe ao coreto

O filho dileto
Faz-lhe um afeto
Ensaiam dueto

Abre o livreto
Pinça tema bem seleto
Provoca um minueto

Delira a plebe em sueto
Chega mais o Aniceto
Traz também seu Rigoletto

Agora já é um quarteto
Cada qual com seu folheto
Todos num só projeto

Sobe a música do gueto
Canta a lira do Gepeto
Raspa e vibra o reco-reco



O festeiro é o Bebeto
Com ele nada é secreto
Não tem hora não tem teto

Sobe rojão como espeto
No céu escreve o epiteto
Para o amigo predileto

Nem culto nem analfabeto
Muito menos um ser abjeto
Viveu e morreu Anacleto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário